Ao iniciar a execução de uma nova Obra, é fundamental considerar alguns critérios básicos, como a viabilidade técnica e econômica do empreendimento, as condições do terreno, verificadas por meio de sondagens e levantamentos topográficos, a compatibilização entre projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações, além do cumprimento das normas técnicas e regulamentadoras de segurança do trabalho. Também deve ser avaliada a logística de execução, envolvendo transporte, armazenamento de materiais e disponibilidade de mão de obra.

No Sistema Construtivo Convencional, a estrutura é formada por pilares, vigas e lajes em concreto armado, enquanto as paredes cumprem apenas função de vedação. Esse método, por ser mais tradicional, é amplamente conhecido no mercado, garantindo flexibilidade arquitetônica e maior possibilidade de alterações internas. No entanto, a execução costuma ser mais demorada, já que as etapas acontecem de forma sequencial, e os custos tendem a ser mais elevados em função do maior consumo de aço, concreto e mão de obra.

Já a Alvenaria Estrutural apresenta um conceito diferente: as paredes assumem função estrutural, dispensando o uso de pilares e vigas. Entre suas principais vantagens estão a redução significativa de custos, o menor tempo de execução devido à racionalização do processo, a diminuição do desperdício de materiais e a maior sustentabilidade, sobretudo quando se utilizam blocos modulares ou ecológicos. Trata-se de um sistema que atende a projetos residenciais de edificações do tipo vertical e horizontal, bem como, obras para uso comercial, salões, galpões. Entretanto, possui algumas limitações, como a menor flexibilidade arquitetônica e a necessidade de projetos muito bem detalhados. 

Assim, a escolha entre o Sistema Convencional e a Alvenaria Estrutural depende diretamente das características da obra, dos objetivos do empreendimento e do equilíbrio desejado entre custos, prazos e flexibilidade arquitetônica.